Vice Presidente Mourão diz que gasto de R$ 410milhões para amazonia não é caro
O Conselho Nacional da Amazônia planeja retirar militares da fiscalização contra desmatamento da região e substituir a ação de Garantia da Lei e Ordem (GLO), que já dura quase um ano, por um plano concentrado em 11 municípios. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), que preside o conselho, afirmou nesta quarta-feira (10) que existe a "intenção" de buscar doações de países estranheiros e empresas para fortalecer a vigilância com a ajuda de fiscais temporários
Hoje, Mourão afirmou que a GLO, batizada de Verde Brasil 2, custou R$ 410 milhões, mas que o valor não é caro. "Não é uma operação extremamente cara", afirmou ele, em entrevista coletiva nesta manhã, em Brasília, depois de uma reunião do Conselho, com a presença de nove dos 15 ministros que fazem parte do grupo. A GLO está prevista para ser encerrada em abril. No lugar dela, seria criado o Plano Amazônia 2021/2021, concentrando a fiscalização em onze municípios, sendo sete no Pará, dois no Amazonas, um em Rondônia e outro em Mato Grosso. Esses locais concentrariam 70% do desmatamento.
Essa ação seria feita pelos funcionários do Ibama, ICMBio, Funai, Incra e Polícia Federal, que já atuam nessa área antes da GLO. Mas talvez seja necessária a contratação de terceirizados. "Concentrando nossos esforços nessa região, temos condições de obter redução significativa nos crimes ambientais", disse o vice-presidente. "Agora, dentro das opções que foram colocadas para os ministérios, está avaliar a contratação de pessoal temporário. Notadamente o Ministério do Meio Ambiente, Justiça, Agricultura, o Incra, verem a necessidade dessa contratação." Com as doações, essa ação poderia ser financiada sem se usar o limite do teto de gastos. "Teremos que procurar uma linha de ação, ... -
FONTE https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2021/02/10/mourao-diz-que-gasto-de-r-410-milhoes-para-amazonia-nao-e-caro